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Quando usar álcool ou gasolina na frota de veículos? Para responder essa questão é preciso ponderar particularidades da operação e definir os resultados esperados de cada escolha.
E para ajudá-lo a decidir entre carro a álcool ou gasolina, preparamos este guia com dois principais objetivos: economizar e otimizar viagens.
Então, quer entender melhor como fazer esse cálculo e o que considerar ao escolher entre gasolina e etanol para o abastecimento da sua frota automotiva? Basta continuar lendo!
A gasolina é derivada do petróleo e o álcool etílico – etanol – vem da cana-de-açúcar. Por conta da matéria-prima e processos de fabricação de cada um, existem diferenças de desempenho e preço.
O petróleo é uma substância oleosa que leva milhares de anos para se formar no subsolo de bacias sedimentares. A matéria-prima finita e outros fatores de produção resultam em variações no preço dos barris de gasolina – o que gera constantes alterações para o consumidor final. No entanto, a gasolina garante mais autonomia ao veículo.
Já a cana-de-açúcar é cultivada de forma agrícola. Ou seja, trata-se de uma fonte renovável de matéria-prima para a fabricação do álcool. Por conta disso, o preço desse combustível tende a ser bem mais barato. E por isso, muitas vezes, seu valor acessível compensa mesmo com autonomia inferior.
Ao lado da manutenção dos veículos, o consumo de combustíveis é uma das principais despesas da gestão de frotas. Por isso, se a sua empresa já conseguiu reduzir os custos de manutenção apostando na gestão eficiente e em soluções como a terceirização de frotas, vale a pena analisar também o uso de gasolina ou etanol para escolher a melhor opção.
De fato, o preço do etanol é menor, mas isso não significa que ele é sempre mais vantajoso do ponto de vista econômico. Afinal, a eficiência energética da gasolina é maior que a do biocombustível.
A principal diferença entre os dois combustíveis é a origem. Enquanto a gasolina é um derivado de petróleo, o etanol é produzido a partir de fontes renováveis, como a cana-de-açúcar. Além disso, ambos os produtos têm preços distintos, em função de estímulos tributários para o incentivo da energia limpa.
Com a popularização dos veículos flex fuel, o custo-benefício de cada um dos combustíveis passou a ser a razão principal de escolha de motoristas e de gestores de frota. No entanto, existem várias outras particularidades em cada um dos combustíveis, como veremos a seguir.
Por ser um combustível fóssil, a gasolina tem um potencial poluente muito maior do que o etanol, que não emite gases — como o dióxido de carbono (CO₂) — na atmosfera. Estudos recentes comprovam isso ao demonstrarem que, quando o preço da gasolina cai, aumenta a poluição do ar na capital paulista, uma das cidades brasileiras com maior índice de carros/habitante.
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Outra diferença importante da gasolina em relação ao biocombustível é o seu preço, que é baseado em cotações do petróleo, oscilações de câmbio e impostos. De acordo com a Petrobras, 39% do preço final da gasolina correspondem ao Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), e outros 16% se relacionam à Cide, PIS/PASEP e COFINS. Portanto, nada menos do que 55% do preço final do litro da gasolina são tributos.
Apesar desse preço normalmente mais alto que o etanol, contudo, a gasolina tem maior eficiência energética, o que significa que o seu rendimento no tanque é maior. Em outras palavras, quem abastece com etanol paga menos, mas precisa encher o tanque mais vezes.
O etanol, por sua vez, tem como principais benefícios o menor preço por litro e a redução das emissões poluentes.
Aliás, por ser um combustível renovável e com baixas emissões, ele também tem uma tributação menor — essa é uma maneira de o Governo estimular o seu consumo. Na média nacional, a alíquota de ICMS varia entre 12% e 25%, não há incidência de Cide e o PIS/COFINS tem um valor fixo, de R$ 0,3515/litro.
Sua grande desvantagem, porém, está na autonomia: o etanol tem poder calorífico menor do que a gasolina. Assim, o motorista que opta pelo biocombustível precisa reabastecer o veículo com maior frequência.
A diferença do etanol para a gasolina vai do preço à performance. Por isso, é importante entender o objetivo que você tem para a sua frota e, a partir disso, fazer a melhor escolha para os carros e também para o momento. Confira.
Para usar álcool ou gasolina da forma mais econômica possível, é necessário utilizar fórmulas matemáticas que ajudam a descobrir qual alternativa compensa.
De acordo com tabelas do Inmetro, o álcool deve custar aproximadamente 70% do valor da gasolina para, de fato, gerar redução de custo. Já um levantamento realizado pelo Instituto de Tecnologia Mauá aponta que o índice pode ser de até 75%.
Apesar de muito conhecida, sua eficiência é questionada por conta das diferenças de qualidade de combustível na bomba. Além disso, motores mais modernos tendem a colaborar com o desempenho.
De qualquer forma, vale a pena saber como calcular. Basta multiplicar o preço da gasolina por 0,7. O resultado dessa conta, supostamente, indica o preço máximo do álcool para que a compra valha a pena.
Exemplo:
Suponhamos que o preço da gasolina seja de R$ 4 o litro. Multiplique 4 por 0,7. O resultado é 2,8. Portanto, o preço do etanol, nesse exemplo, deve ser de até R$2,80 para compensar.
Para ter certeza sobre o combustível mais econômico para a frota, é recomendável escolher cálculos um pouco mais precisos. A boa notícia é que são simples. Veja como fazer:
Passo 1: Escolha um carro para representar a categoria – por exemplo, se sua frota tem 3 categorias diferentes (compactos, utilitários e sedans), pegue um de cada para iniciar o teste.
Passo 2: Faça o teste de rendimento do automóvel para identificar quantos quilômetros por litro ele faz com cada tipo de combustível.
Passo 3: Divida o desempenho do etanol pelo da gasolina. Por exemplo: se o automóvel faz 7,2 km por litro no álcool e 10 km por litro na gasolina, a conta é 7,2/10. Nesse caso, o resultado é 0,72 ou 72%.
Importante: aqui, você acaba de descobrir o rendimento do veículo no etanol. Ou seja, para compensar, o preço do álcool precisa ficar em até 72% do valor da gasolina.
Passo 4: Divida o preço do etanol pelo da gasolina.
Por exemplo: na bomba, o álcool está a R$2,60 e a gasolina R$4,10. A conta fica 2,6/4,1. O resultado será 0,63 ou 63%. Como está abaixo de 72%, significa que vale a pena abastecer no etanol – inclusive, no caso deste exemplo, seria uma ótima economia.
Portanto, quando o objetivo é economizar dinheiro com abastecimento, calcular o rendimento dos veículos da frota é uma ótima alternativa para saber se vale mais a pena abastecer com álcool ou gasolina.
E para facilitar o controle, é importante utilizar um sistema de gestão de frota que integre as informações de quilômetros rodados, gastos com combustível e rotas.
Para carros que pegam estrada, vale a pena cruzar informações antes de escolher o combustível: que rota será adotada, quais postos estarão no caminho e o preço da gasolina e etanol nas bombas.
A gasolina permite mais autonomia ao veículo. Isso significa que ao longo da viagem serão necessárias menos paradas para abastecer. Na prática, ganha-se mais tempo e corre-se menos risco de encher o tanque com combustível de qualidade questionável em postos desconhecidos.
No entanto, se for constatada que a economia com etanol será significativa e o trajeto inclui postos de confiança, o álcool também é uma boa escolha.
Por isso é essencial fazer um balanço entre os fatores que interferem nos custos e produtividade do trajeto – e a partir desses resultados, decidir a melhor opção.
A resposta, como você percebeu, depende de vários fatores. O preço costuma ser o principal motivo de escolha, embora não seja a única razão relevante. Motoristas que optam por abastecer com menos frequência, por exemplo, podem se aborrecer diante da menor autonomia do biocombustível.
Além disso, a decisão pode depender do fluxo de caixa da empresa. Abastecer o veículo com um produto cujo preço de bomba é menor muitas vezes é uma solução momentânea até o equilíbrio das contas, por exemplo. Ou seja, o valor desembolsado é menor,
A questão ambiental e a preocupação com a redução do volume de emissões também devem ser considerados para a escolha por gasolina ou etanol.
Gostou destas informações? Aproveite e entenda como calcular gasolina por km!
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