Você sabe o que é direção econômica? Como o nome sugere, é uma forma de dirigir que pode ser bastante favorável para a sua empresa.
A direção econômica trata-se do uso consciente de técnicas ao volante para economia de combustível. Quer entender mais?
Selecionamos as principais formas de reduzir custos com uma boa condução. Confira.
Direção econômica é um conjunto de ações que o motorista pode adotar para reduzir o consumo de combustível.
Geralmente, essas práticas aproveitam as próprias leis da física e estão ligadas à atenção com as condições do motor.
Confira algumas práticas da direção econômica para passar à sua equipe.
Dirigir com o conta-giros na faixa de rpm (rotações por minuto) adequada ajuda a economizar combustível.
Funciona assim: na primeira parte do conta-giros está a marcha lenta. No final, está a zona vermelha – que sempre deve ser evitada para não prejudicar o motor.
E mais ou menos na metade do sinalizador de conta-giros fica a faixa econômica.
Geralmente, o espaço está compreendido entre 1.000 e 1.500 rpms. Mas em alguns carros, a faixa ideal para economizar combustível está sinalizada em verde no conta-giros do painel.
Segundo reportagem na revista Superinteressante, quando o carro está em velocidade constante superior a 80 km/h, a entrada de ar pela janela pode aumentar em até 10% o consumo de combustível.
A dica é, na medida do possível, manter os vidros fechados.
Em aclives e declives, o motorista também pode escolher a conduta certa de direção econômica para reduzir o consumo do combustível.
Para subir, a dica é acelerar antes de começar o morro. Já na descida, especialistas recomendam evitar a famosa banguela – que significa conduzir o veículo com marcha desengatada.
Nesse caso, o correto a fazer é não acelerar, mas aproveitar a inércia com o veículo engrenado.
Isso faz com que o motor corte a injeção de combustível, gerando ainda mais economia.
Sem contar que, engatado, o veículo fica muito mais responsivo e seguro. Para carros automáticos, vale a mesma regra – acelerar antes de subir e não descer na posição “neutra”.
Sua equipe comercial, executiva ou de técnica precisa levar materiais? A recomendação é carregar apenas o necessário.
Isso porque, quanto mais pesado está o veículo, mais força o motor precisa fazer. Consequentemente, mais combustível será demandado.
Mais uma conduta importante de direção econômica é a calibragem adequada dos pneus.
Segundo a revista Quatro Rodas, pneus descalibrados aumentam o atrito, o que gera mais gasto de combustível. O motivo é simples: quanto mais atrito, mais força o veículo precisa fazer.
Mais uma forma de economizar é trocar o filtro de ar no tempo certo. Ocorre que o filtro sujo impede a circulação adequada de ar no motor, o que impacta no rendimento e, como consequência, faz com o que o carro exija mais combustível.
Engarrafamentos são inevitáveis. Mas sempre que possível, a dica é elaborar rotas eficientes para que o time conduza os carros em trajetos mais fluídos – isso ajuda na economia de combustível também.
Marchas lentas, paradas constantes e retomadas de aceleração exigem mais do motor, resultando em gastos maiores.
E se, mesmo assim, cair em um congestionamento? Há solução: praticar a direção econômica também é ficar de olho em tudo que acontece. Tomar cuidado para parar o mínimo possível e não frear repentinamente são atitudes que ajudam a otimizar o uso do combustível.
Mais uma tática de direção econômica é fazer a troca de marchas conforme o recomendado no manual do carro – ou seja, no tempo certo de cada aceleração.
Quanto mais o motorista estica as marchas antes de efetuar a troca, mais combustível é gasto. Paralelamente, é recomendável que a troca de marchas no tempo adequado seja associada a uma aceleração suave.
Outra forma de melhorar o consumo de combustível da sua frota é a partir da escolha do carro certo: para tarefas executadas dentro da cidade, modelos mais econômicos podem ser a solução.
Eles são ideais para enfrentar um trânsito movimentado, repleto de constantes paradas e retomadas.
Paralelo à direção econômica está o monitoramento de gastos com combustível. Esse acompanhamento é uma competência da gestão de frotas da empresa e reúne uma série de ações.
Entre elas, a consulta de dados sobre condução em sistemas de telemetria – como o Carro Conectado.
Esse tipo de ferramenta permite uma visão completa do perfil de direção do motorista: como são suas frenagens e acelerações, por exemplo. Além disso, no sistema é possível visualizar o histórico de rotas adotadas e trajetos em tempo real.
Com essas informações em mãos, o gestor de frotas pode elaborar novas estratégias de atendimento mais eficientes, políticas de recompensa para condutores atentos à direção econômica e diretrizes de utilização adequada dos veículos.
Para dirigir de forma mais econômica, fique sempre atento ao conta-giros (função encontrada no painel do veículo, que mostra quantas rotações o motor está girando por minuto), acelere antes de subidas, troque de marcha na hora certa, entre outros.
Ao manter uma condução mais econômica, você ganha vantagem controlando a eficiência do veículo, aumenta a disponibilidade operacional da frota e garante maior segurança no trânsito.
Para a gestão de frotas, a direção econômica tem dois principais objetivos: um é a redução de custos da empresa, outro é que ela aumenta a segurança operacional.
Para implantá-la, é possível seguir algumas medidas, como deixar de andar com a marcha engatada, usá-la mais elevada possível, já que o carro terá menos rotação, gerando uma economia de combustível.
Como principais regras, você deve evitar congestionamentos, acompanhar e usar as faixas de RPM, respeitar as leis de trânsito, e, além disso, sempre utilizar a prática de direção defensiva.