Os condutores de veículos de transporte precisam se submeter, obrigatoriamente, ao exame toxicológico para descartar qualquer situação que comprometa a segurança das viagens e o prazo das entregas de materiais.
Além disso, os profissionais devem ser alertados sobre o consumo de substâncias tóxicas e as consequências que o uso de drogas na direção podem provocar durante os deslocamentos.
Pensando nisso, preparamos este conteúdo com informações sobre o que é, quais são os tipos e a importância de fazer, periodicamente, esses testes entre os colaboradores da frota. Veja!
O exame toxicológico é um procedimento médico que identifica a presença de substâncias tóxicas no organismo de uma pessoa.
Por meio dele, é possível descobrir qual tipo de droga foi consumida em um período de 90 dias antes dos testes. Em caso positivo, os materiais permanecem visíveis por até 180 dias, conforme o tipo de técnica utilizada.
Esse modelo de coleta consegue constatar o consumo e a quantidade de diversos entorpecentes no corpo humano, como:
Os exames são feitos em laboratórios. Porém, é crucial saber quais são os centros de saúde que estão aptos para as testagens e se os convênios médicos empresariais têm cobertura para as análises.
A maioria dos laboratórios nacionais disponibilizam os seguintes métodos de avaliação:
O teste toxicológico serve para alertar sobre os riscos do consumo de narcóticos.
A necessidade do exame está relacionada, inclusive, às empresas que contam com os colaboradores para fazerem os serviços de transporte. Além disso, a aplicação submete os profissionais a algumas ações, como:
A resolução negativa das coletas ajuda a preservar outros fatores, como:
O exame toxicológico pode ser aplicado em períodos determinados pelo gestor de frota ou no caso de suspeitas do uso de drogas por algum colaborador responsável pelo deslocamento de cargas.
De acordo com o artigo 148-A do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), os condutores profissionais são obrigados a fazer os testes a cada dois anos e meio. Quem não fizer está sujeito a multas de trânsito, por infração gravíssima, a partir de R$1.467,35 e perda de sete pontos na carteira.
O exame de detecção para substâncias psicoativas também é imposto para habilitações novas ou renovadas desde 2017. A tolerância é de 30 dias, contados a partir da data de expiração da validade das averiguações.
Ainda, as avaliações costumam fazer parte dos requisitos para a admissão. Caso apresentem resultado reagente, não impedem legalmente a contratação. Porém, cabe à gestão de transporte decidir se prosseguirá com a efetivação do profissional.
Entretanto, a reprovação no teste impedirá a renovação da CNH nas categorias C, D e E. O condutor não pode dirigir e tem que esperar 90 dias para fazer outra verificação.
Não existem preparos especiais para a realização do teste. Contudo, é importante observar alguns detalhes para atender ao método que será aplicado. Confira, a seguir, algumas recomendações.
Encaminhe os seus condutores para as consultas de avaliação médica, na qual receberão os pedidos para fazerem os exames em locais conveniados.
Para essas formas de coleta, não é necessário estar em jejum. Para a análise pela urina basta comparecer a um laboratório especializado e entregar o material. Se for por forma sanguínea, é extraída a amostra em dose específica para a checagem.
Por serem métodos com maior poder de identificação das drogas em janelas de 180 dias, é fundamental seguir os seguintes requisitos:
Se as amostras apresentarem resultados negativos, oriente o time a manter a boa postura. No entanto, caso os testes apontem o consumo de tóxicos em alguém, recomenda-se observar o comportamento do funcionário.
Se algum exame acusar reações dos agentes químicos em algum colaborador, considera-se encaminhá-lo, em último caso, a atendimentos psicológicos, que poderão orientar a pessoa a abandonar o uso dos entorpecentes.
Você chegou até aqui e percebeu que fazer o exame toxicológico nos condutores da sua empresa é essencial para manter a segurança das atividades e o fluxo operacional, não é mesmo?
Assim, a organização que mantém a obrigatoriedade dos testes ganha diversas vantagens, como:
Os condutores que não apresentam irregularidades no teste toxicológico oferecem condições melhores para executarem as suas tarefas e mantêm a disciplina no trânsito.
Entretanto, é inevitável ficar atento aos colaboradores que tiveram resoluções positivas. Nessas horas, é primordial reunir as equipes para discutir o assunto e abordar alguns temas, como:
Faça um monitoramento da frota e observe se a recorrência de imprevistos no trânsito pode estar ligada ao uso dos psicoativos.
Apesar de gerar benefícios, o exame toxicológico ainda traz dúvidas e deixa de ser realizado por muitas pessoas que trabalham nas malhas rodoviárias.
Alguns motivos, como os resultados, os locais para as detecções e a ausência de campanhas públicas, interferem na prática dos testes. Conheça, abaixo, alguns desafios que dificultam as ações.
Por serem pesquisas que geram índices de respostas eficazes, muitas pessoas têm receio das informações pela preocupação de serem punidas nas empresas nas quais trabalham ou por medo de descobrirem outras doenças.
Nem todos os laboratórios do país estão aptos a fazerem as testagens, o que gera dificuldade de acesso aos serviços.
Além disso, a falta de locais credenciados impede a obrigatoriedade dos testes e provoca atrasos na gestão de transportes.
Muitos usuários de drogas confiam na capacidade intelectual por acreditarem que o consumo de substâncias tóxicas não interfere no raciocínio e na prática de atividades.
No entanto, o uso das toxinas, mesmo em quantidades pequenas, é suficiente para causar dependência e outros fatores que podem colocar em risco a vida das pessoas.
Os laboratórios que testam as amostras podem ter variações de tempo na entrega dos resultados. Por conta disso, muitas organizações deixam de submeter os condutores aos exames para evitar atrasos nos planejamentos dos transportes.
No Brasil, a campanha da Lei Seca é conhecida pelos condutores. Contudo, é praticada somente nos centros urbanos e não envolve inspeções nas estradas ou nas rodovias públicas.
Para tanto, a falta de campanhas constantes impede que os condutores de veículos entendam os riscos provocados por quem consome drogas e, em seguida, dirige.
Manter a disciplina dirigindo é vital para qualquer condutor no mundo. Todavia, é preciso lembrar que as regras e normatizações do trânsito também incluem a proibição de substâncias nocivas na hora de dirigir.
Então, para manter a sua equipe de colaboradores atenta, crie incentivos e dê algumas dicas e boas práticas, como:
A telemetria é um sistema que pode ajudar no teste toxicológico, uma vez que ela consegue rastrear a viagem e mostra o comportamento do condutor durante o percurso.
A partir dela, é possível fazer um monitoramento dos dados fornecidos e ter uma ideia de como estão os condutores nas estradas, principalmente em períodos noturnos, em que a atenção deles precisa ser redobrada.
Essa tecnologia infelizmente não é presente em todos os meios de transporte, como os mais antigos, porém, você consegue acessá-la por meio da terceirização de frotas da Localiza Gestão de Frotas.
Com automóveis mais atualizados e revisão e manutenção garantidas no aluguel de caminhões, por exemplo, a Localiza te ajuda no rastreio e controle das viagens feitas pelos condutores da sua empresa.Agora que você já sabe melhor sobre o exame toxicológico, continue acompanhando o nosso blog e entenda como fazer o monitoramento da frota a partir de insights recolhidos de sistemas como o da telemetria!