A Gestão 2.0 é fruto da internet, que proporcionou muito mais acesso à informação para os consumidores. Por isso, é um tipo de gerenciamento que vai além de uma estratégia de comunicação. Trata-se de uma mudança de processos internos, que deve priorizar o atendimento e a troca de informações com o cliente. Quer entender mais sobre ela e como você pode aplicá-la no dia a dia da frota? Confira!
A Gestão 2.0 é uma forma de gerenciamento colaborativa que prioriza o diálogo. Gary Hamel, especialista em negócios, explica ao portal norte-americano HuffPost que essa forma de gestão surgiu da internet.
Por meio de blogs, fóruns e redes sociais, o consumidor se tornou muito mais empoderado e informado. E para acompanhar o novo comportamento de seus clientes, as empresas também precisam transformar a maneira como administram os negócios: principalmente ouvindo e dialogando com as pessoas.
Nesse sentido, em artigo para a IBM, o professor Carlos Nepomuceno explica que a Gestão 2.0 não se trata de um modelo de comunicação opcional. É uma forma de gerenciamento mais aberta e que, mais cedo ou mais tarde, todas as empresas deverão adotar.
Assim, segundo Nepomuceno, a Gestão 2.0 inclui:
Leia também: Como melhorar o atendimento ao cliente
Pensando na Gestão 2.0 como uma forma mais aberta de gerenciamento, que promove um diálogo mais rico com o consumidor e que emergiu da utilização da internet, é possível entender que existem algumas práticas fundamentais. Destacamos os princípios mais interessantes a partir do artigo do periódico Social Computing Journal.
A empresa deixa de fazer uma comunicação unilateral e passa a criar peças que promovem o diálogo – ou seja, uma troca de informações onde o cliente também tem espaço para participar. Tudo isso pode acontecer em plataformas como blogs, redes sociais, sistemas, chats e outros recursos propiciados pela internet.
Antigamente, as iniciativas e estratégias partiam apenas de cima para baixo. Com a Gestão 2.0, essa prática deixa de ser a única solução e abre espaço para ideias que vêm dos clientes e dos setores de atendimento. Inclusive, Gary Hamel incentiva que as soluções sejam propostas especialmente pelas áreas da empresa que mais têm contato com o consumidor.
Dentro da empresa, é fundamental que os projetos sejam gerenciados com foco na transparência, eficiência e simplicidade, evitando burocracias. Dessa forma, é possível absorver as mudanças de cenário que ocorrem durante o desenvolvimento das ações. Aqui, o método Scrum pode ajudar.
Os conceitos da Gestão 2.0 podem ser aplicados na gestão de frotas da empresa para aprimorar o processo de administração dos veículos. Consequentemente, toda a cadeia de operações fica mais eficiente e preparada para captar as necessidades do consumidor conectado. Entenda como.
Além de fundamental para a relação entre companhia e consumidor, o diálogo é indispensável para as tratativas internas. A comunicação entre a equipe precisa ser em duas vias, uma vez que o time de campo pode dar ideias para melhoria de performances e o time de gestão pode orientar quanto a melhores práticas.
Aqui, algumas técnicas e ferramentas podem ajudar:
Outra forma de aplicar a Gestão 2.0 no setor de frotas da empresa é a partir da utilização de ferramentas que tornem o trabalho mais eficiente, simples, ágil e aberto ao diálogo e transparência.
O MyFleet, por exemplo, é um portal do gestor que une numa mesma plataforma todas as informações sobre os veículos e condutores. Com ele, além de conhecer a situação de cada carro, histórico do colaborador e dar a tratativa para diferentes situações – como manutenções e multas – é possível extrair relatórios de indicadores que ajudam a estabelecer diálogos com o time e tomar melhores decisões.
Uma das características mais valiosas de um bom gestor, é a ambidestria; ou seja, é a capacidade de lidar com diferentes demandas e necessidades, sem perder o foco nas entregas. Se você quer aprender mais sobre a área, faça agora o download do nosso ebook “Ambidestria: gestão além dos números”!