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Há alguns anos, o assunto da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) nas empresas vem sendo bastante abordado e discutido, principalmente no universo do empreendedorismo.
Essa lei trouxe inúmeras mudanças nas formas como as organizações fazem a coleta, a utilização, o armazenamento e/ou o controle de informações digitais dos cidadãos.
Então passou-se a exigir algumas adequações importantes por parte das empresas, para que elas estejam alinhadas com a legislação.
O grande objetivo da lei é reduzir os números de perdas, o vazamento e o uso inadequado dessas informações.
Quer saber mais e entender como a sua empresa pode se adequar à LGPD?
Continue aqui com a gente e fique por dentro de tudo!
A partir do surgimento de muitos casos de uso indevido e até vazamento de dados, a Lei nº 13.709, que hoje conhecemos como LGPD, entrou em vigor no Brasil em 2020 e estabelece regras importantes para a proteção de dados dos cidadãos na web.
Em tempos atuais, os usuários estão acostumados a usar as redes sociais constantemente, baixar um e-book, ou realizar uma compra via internet, não é?
Acontece que, em situações como essas, os internautas acabam fornecendo dados pessoais e sensíveis como parte do processo, mas nem sempre são comunicados sobre o sigilo e a segurança das suas informações. Com isso, muitas empresas coletam esses dados e os utilizam da forma que desejam.
Talvez você esteja se perguntando o que são esses dados pessoais e sensíveis. A LGDP entende como dados pessoais as informações que são capazes de identificar uma pessoa de maneira isolada ou em conjunto com outras. Ou seja, são dados como: nome, endereço, documentos (RG, CPF, título de eleitor), foto, localização, e-mail e características.
Já os dados sensíveis são informações que revelam características sobre uma pessoa, como religião, etnia, sexo, biometria, dados bancários etc.
Em resumo, a norma busca exigir que as empresas sigam o protocolo de solicitar sempre a autorização para o uso dos dados aos titulares e ainda informar, de maneira clara, para quais fins elas serão utilizadas.
Podemos destacar que os principais objetivos a serem assegurados pela LGPD são:
Dessa maneira, a importância da LGPD está exatamente no fato de a lei exigir a criação de uma base de segurança e privacidade digital dos dados, a ser seguida em todo o país. Essa proteção agrega benefícios tanto para os consumidores quanto para as empresas.
Afinal, os consumidores passam a ter maior transparência e confiabilidade, pois a coleta e o compartilhamento dos seus dados só serão feitos a partir do seu total consentimento, já que a lei permite ao usuário dizer “não” para isso.
Para as empresas e organizações, além de tornar os negócios muito mais confiáveis, garante competividade e consistência no relacionamento com os clientes.
O fato é que, com a adequação da LGPD, as organizações passam a ter grandes responsabilidades com relação à proteção dos dados pessoais de seus funcionários, fornecedores e clientes. Mas, no fim, isso acaba sendo o mais seguro para todo mundo.
Existem algumas exigências para se adequar à lei, no entanto ela pode trazer resultados muitos positivos.
Confira agora os principais benefícios da Lei Geral de Proteção de Dados para o seu negócio:
Como a lei exige consentimento para a captação dos dados pessoais, o cliente tem total conhecimento do uso de suas informações, e isso contribui para uma maior credibilidade e consequentemente para um alcance positivo de um público.
Isso coopera também para uma melhor experiência do usuário, uma vez que a navegação pelos sites se torna mais fluida e simples. Por isso um dos benefícios é aproximar os clientes das organizações a partir do seu verdadeiro interesse pelo produto ou serviço da marca.
A LGPD garante a privacidade e a segurança das informações em qualquer país, pois sua aplicação é extraterritorial. Por isso o Brasil é um território seguro para uso de dados pessoais, o que é muito importante para a sua empresa.
Com a lei, obrigatoriamente as empresas passaram a se preocupar com a infraestrutura dos dados, criando assim fluxos de trabalhos mais seguros e conscientes, o que gera transformações nas operações de proteção cibernética.
É exatamente isso que promove a redução de riscos de invasões, violações ou vazamentos de dados pessoais e sensíveis para a sua empresa.
Antes de qualquer coisa, é preciso ter em mente que a LGPD demanda algumas mudanças culturais e organizacionais dentro da sua empresa e exige também novas posturas.
Atualmente, todas as empresas que fazem uso de dados pessoais em nosso país devem se adequar à LGPD. Não importa o seu tamanho (pequeno, médio ou grande porte) ou o seu nicho de atuação, mas os segmentos mais impactados são: comércios, instituições bancárias, negócios digitais e empresas de TI.
A não adaptação à LGPD pode acarretar grandes problemas para as instituições, que vão desde advertências até multas que podem chegar a 2% do faturamento anual da empresa. Por isso o melhor para seu negócio é estar de fato alinhado com as exigências da lei.
Existem alguns passos que você pode seguir e utilizar para preparar a sua empresa para essa adequação, e é isso que vamos te mostrar agora:
O primeiro passo é estar ciente da situação atual das informações. Portanto é muito importante fazer um levantamento de todos os dados que a empresa possui armazenados, da coleta até a sua utilização final.
Esses diagnósticos são essenciais para apontar os maiores riscos de vazamentos e exposições indevidas.
Reavalie os dados que você já tinha dos seus clientes antes da LGPD. Este é o momento de rever contratos com usuários e funcionários e criar termos de consentimentos e canais de comunicação com os titulares das informações.
Feito tudo isso, aproveite para investir também em soluções seguras e estabelecer um programa de privacidade de dados para a sua empresa. Dessa maneira, você garante que está tudo da maneira correta e evita as penalidades descritas pela LGPD.
No momento de solicitar os dados pessoais de um usuário, tenha certeza de que essa pessoa aceitou de fato receber as comunicações da sua empresa.
Dê a possibilidade de o usuário se descadastrar de suas comunicações, como newsletters e e-mails, por exemplo.
Você pode fazer isso solicitando que o usuário leia os novos termos de privacidade, fornecendo o seu consentimento, caso seja um desejo dele. Lembre-se: toda essa comunicação deve ser feita da forma mais clara e transparente possível!
Os times de vendas, atendimento e marketing ou quem atua nas captações de leads são as partes que devem estar mais atentas a essa questão.
Ao implementar a LGPD, é importantíssimo que você possua a sua própria base de dados.
Por isso não a construa a partir de contatos e informações que pertencem a outras empresas.
Uma lista comprada atrapalha a sua estratégia de negócio, interfere nos seus resultados e ainda pode gerar multas altíssimas para sua empresa, em caso de reclamações por parte das pessoas contatadas. Afinal, você tentará contato com um público que não deu seu consentimento para receber informações do seu negócio.
É importante lembrar que existe uma diferença na lei para dados pessoais e dados anonimizados.
Como o dado anonimizado é aquele que não identifica o indivíduo de nenhuma maneira, a LGPD não o considera dentro de suas normas. Então a legislação não se se aplica a esse tipo de dado.
Tenha perto de você profissionais ligados à área de dados (TI, comercial, vendas, jurídico, marketing etc.) ou monte um squad. A ideia é que cada profissional seja responsável por uma parte do processo de implementação, para que, no fim, você se assegure de que tudo está sendo feito de acordo com a lei.
Assim, prepare os seus colaboradores para isso ou vá em busca de uma profissional que possa conduzir seguramente a responsabilidade de organizar todo o fluxo de informações entre os titulares dos dados, a fiscalização e as empresas.
Se a sua empresa está passando pela adequação às normas da LGPD, é necessário que a sua equipe também conheça todas as regras. Isso garante que todos estejam por dentro das movimentações.
Então não deixe de investir em treinamentos para esses colaboradores. É possível utilizar algumas estratégias, como gravação de conteúdos com as principais informações sobre a lei, e disponibilizar esse material para que todos tenham acesso ou até mesmo promover palestras e cursos com especialistas na área.
Além de seguir todas as dicas, você também deve estar de olho nas mudanças pelas quais a LPGP pode passar com o tempo.
Por isso se atente sempre a possíveis alterações e a novos requisitos, para que o seu negócio esteja sempre de acordo com a legislação.
Você acabou de conhecer alguns passos para conseguir implementar a LGPD com segurança em sua empresa. Que tal colocar as nossas dicas em prática?
Aos poucos, é possível que a sua empresa se adeque completamente, garantindo a confiança do seu público e evitando demais questões de segurança digital.
Se você quer ter acesso a mais conteúdos como este, é só continuar nos acompanhando aqui no blog e no nosso LinkedIn!
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